DESABAFO!!!
Estamos publicando o texto recebido por uma cidadã que sofre na pele diariamente as dificuldades das condições das atuais calçadas.
Muito agradecida Girlei, estamos com você nesta luta, tentando fazer o que pudermos dentro das nossas condições para mudar este cenário.
Na íntegra:
Boa Tarde !
Meu nome é Girlei e já estou para mandar um e-mail para vocês há semanas.
Conheço bem o Inácio Carrera que faz parte da equipe do projeto "Calçada
Legal". O restante do grupo, só conheço através de fotos e de matérias que
leio nos jornais.
Acompanho constantemente as notícias que estão saindo na impresa acerca desse
projeto "calçada legal". Confesso que de prático, prático mesmo, não estou
vendo nada. Sou cadeirante há 20 anos e o grande problema numa cidade além da
questão dos automóveis é sim, as calçadas serem calçadas decentes para se
transitarem. Aqui em Jaraguá em especial, a situação está caótica para não
dizer catastrófica. Se eu não "empinasse" minha cadeira de rodas não haveria a
mínima possibilidade de conseguir avançar nem sequer 50mts num passeio público
dessa minha querida cidade.
Não quero ser apenas um mensageiro de criticas e sei que o trabalho que vocês
estão tentando fazer, compete ao poder público porém, já que esse grupo de
formou e colocou "a cara para bater", sinto-me na liberdade de tecer alguns
comentários.
Na verdade a única forma de conseguir fazer com que as pessoas façam seus
passeios corretamente é através da fiscalização e da posterior punição
(notificação e multa). Sem isso, o munícipe não faz a calçada nova e nem a
reforma da que já existe. Não adianta perder tempo com entrevistas na mídia,
panfletos e jornais, de nada isso resolve, há que dar dar a liberdade à
fiscalização de posturas do município para poder agir e dar sequência num
processo de notificação e auto de infração. As pessoas só fazem algo se for com
o poder da lei e da dor "no bolso", caso contrário esqueçam, estaremos todos
no mesmo ponto daqui a 5/10 anos. Aproveitando o gancho: é a mesma coisa com
as vagas de estacioamento para pessoas idosas e deficientes. As pessoas
simplesmente não respeitam. E quando digo pessoas, muitas (muuuuuitas) vezes
não é o carinha do fusquinha e sim o da pajero, do corolla, do civic que são
pessoas, onde "imagina-se" que o poder aquisitivo tenha contribuido para ter
uma melhor instrução e assim sendo, um melhor entendimento e de respeito para
com as leis. Infelizmente não é isso que vemos. Caso duvidem, fiquem apenas
10min, só 10min no Angeloni (antigo) observando quem é que de fato estaciona
nas vagas para idosos e deficientes.
No passado (não muito distante) também já parcipei de movimentos sociais.
Intensamente para ser franco. Parei, desanimei pra dizer a verdade.
Por isso quero deixar claro para o grupo de projeto "calçada legal": se não
houver punição, nada, absolutamente nada irá mudar, não será uma simples
cartilha que irá resolver o problema crônico dos passeios públicos em nossa
cidade.
Sucesso...
Espero não ter ofendido ninguém, afinal, não foi com essa intenção que escrevi
esse e-mail.
Agradeço a atenção de todos,
Girlei Campestrini
9936-6485
Estamos publicando o texto recebido por uma cidadã que sofre na pele diariamente as dificuldades das condições das atuais calçadas.
Muito agradecida Girlei, estamos com você nesta luta, tentando fazer o que pudermos dentro das nossas condições para mudar este cenário.
Na íntegra:
Boa Tarde !
Meu nome é Girlei e já estou para mandar um e-mail para vocês há semanas.
Conheço bem o Inácio Carrera que faz parte da equipe do projeto "Calçada
Legal". O restante do grupo, só conheço através de fotos e de matérias que
leio nos jornais.
Acompanho constantemente as notícias que estão saindo na impresa acerca desse
projeto "calçada legal". Confesso que de prático, prático mesmo, não estou
vendo nada. Sou cadeirante há 20 anos e o grande problema numa cidade além da
questão dos automóveis é sim, as calçadas serem calçadas decentes para se
transitarem. Aqui em Jaraguá em especial, a situação está caótica para não
dizer catastrófica. Se eu não "empinasse" minha cadeira de rodas não haveria a
mínima possibilidade de conseguir avançar nem sequer 50mts num passeio público
dessa minha querida cidade.
Não quero ser apenas um mensageiro de criticas e sei que o trabalho que vocês
estão tentando fazer, compete ao poder público porém, já que esse grupo de
formou e colocou "a cara para bater", sinto-me na liberdade de tecer alguns
comentários.
Na verdade a única forma de conseguir fazer com que as pessoas façam seus
passeios corretamente é através da fiscalização e da posterior punição
(notificação e multa). Sem isso, o munícipe não faz a calçada nova e nem a
reforma da que já existe. Não adianta perder tempo com entrevistas na mídia,
panfletos e jornais, de nada isso resolve, há que dar dar a liberdade à
fiscalização de posturas do município para poder agir e dar sequência num
processo de notificação e auto de infração. As pessoas só fazem algo se for com
o poder da lei e da dor "no bolso", caso contrário esqueçam, estaremos todos
no mesmo ponto daqui a 5/10 anos. Aproveitando o gancho: é a mesma coisa com
as vagas de estacioamento para pessoas idosas e deficientes. As pessoas
simplesmente não respeitam. E quando digo pessoas, muitas (muuuuuitas) vezes
não é o carinha do fusquinha e sim o da pajero, do corolla, do civic que são
pessoas, onde "imagina-se" que o poder aquisitivo tenha contribuido para ter
uma melhor instrução e assim sendo, um melhor entendimento e de respeito para
com as leis. Infelizmente não é isso que vemos. Caso duvidem, fiquem apenas
10min, só 10min no Angeloni (antigo) observando quem é que de fato estaciona
nas vagas para idosos e deficientes.
No passado (não muito distante) também já parcipei de movimentos sociais.
Intensamente para ser franco. Parei, desanimei pra dizer a verdade.
Por isso quero deixar claro para o grupo de projeto "calçada legal": se não
houver punição, nada, absolutamente nada irá mudar, não será uma simples
cartilha que irá resolver o problema crônico dos passeios públicos em nossa
cidade.
Sucesso...
Espero não ter ofendido ninguém, afinal, não foi com essa intenção que escrevi
esse e-mail.
Agradeço a atenção de todos,
Girlei Campestrini
9936-6485
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